Olha, eu imaginava que era muita adrenalina fazer rafting, mas não sabia que era tanta…eheheheh…Já tinha visto muitas aventuras de rafting em outros Blogs e em outros meios de comunicação, mas não havia vivenciado. E você sabe o que é o rafting? para quem não sabe é a prática de descida em corredeiras, em equipe, utilizando botes infláveis e equipamentos de segurança. A prática do rafting é classificada por níveis que vão de I a VI.
Quando fui convidado para essa trip do Jalapão, o foco já era fazer o “Rafting Extremo” com a equipe da “Novaventura”, nas águas do Rio Novo. O Rio Novo é ideal para a prática do Rafting, pois possui corredeiras que são consideradas uma das melhores do País. O nível de rafting que enfrentaremos no Rio Novo é de nível IV. O que define esse nível IV: são corredeiras longas e difíceis, com passagens estreitas que necessitam de manobras precisas em águas muito turbulentas.
Antes de embarcarmos rumo as corredeiras, foi realizada uma reunião á beira do rio, pela equipe do rafting, para passar todos os comandos de segurança e procedimentos. Várias são as observações e procedimentos antes de começar a prática da atividade. Coletes salva vidas e capacetes sempre bem apertados. A fala do instrutor “..em caso de queda do bote, deixar o corpo deitado na água e descer estilo correnteza..”
Por ser um esporte radical tem riscos. Para a prática, o aventureiro precisa de experiência com atividades aquáticas e bom condicionamento físico. Não que iniciantes não possam participar, mas é mais difícil. Falo isso, porque tem o esforço de ficar o tempo todo remando. No nosso caso, um dos 4 que estavam comigo no bote não sabia nadar. No entanto, os instrutores alertam se alguém cair não deve tentar nadar, o mais recomendável é deixar a correnteza te levar. Isso porque a força da água te impede de praticar qualquer ato, então se ficar mais inerte, ela te conduz. Além disso, todos devem estar com equipamentos de seguranças e seguir as regras. Mais na frente contarei o que aconteceu comigo….eheheheheh…. O número de pessoas no bote é de 05 e no mínimo 03. No Tocantins, a melhor época para a prática do rafting é nos meses de maio a setembro quando é tempo de estiagem/seca. Para o registro dessa aventura só máquina fotográfica a prova d’agua com cordão fixador de preferência. Nossos registros do rafting foram feitas em máquina “Go Pro” da equipe e de máquina fotográfica do pessoal que ficou fora da aventura(trilha da cachoeira da velha). Quem tá no bote tem a opção de fixar a Go Pro no capacete. O nosso ponto de partida foi um treinamento rápido em águas calmas antes da Cachoeira da Velha, nas águas do Rio Novo.
Vamos descer até ao encontro dos rios (Rio Novo com o Rio sono). São 6hs de descida nas águas do Rio Novo, em uma distância aproximadamente de 16km de muita aventura. Veja mapa do percurso abaixo:
-> -> Início do rafting:
Ops, vamos lá!!!! uma paradinha embaixo da Cachoeira da Velha. Atravessamos para o outro lado entre as pedras. A adrenalina está só começando.
Nosso bote estávamos em 4 pessoas, contando com o “Peu” nosso guia durante a descida do Rio Novo. O legal é que, ao longo do percurso, íamos passando pelos lugares e ele, como nativo que é, ia explicando e contando curiosidades da região do Jalapão.
Cada corredeira era uma emoção diferente e o grito do guia…”rema forte, rema forte”…..e quando a descida é bem sucedida um grito de guerra que criamos para a equipe do bote \0/ “equipeee Jalapão”…ohhhhh..:).
Algumas corredeiras são mais fortes que outras e até ganham nomes: Frankenstein, Índia e Êxtase.
E nossa descida continua rio abaixo, sempre um bote a vista do outro e o apoio de um caiaque.
Algumas horas de rafting e tudo correndo bem pra mim. E ai foi que veio a corredeira do “pedão” esse nome não esquecerei jamais….hahahahaha….e nos jogou fora do bote, tudo muito rápido. Não consegui voltar para o bote e fuiiiiiiiiiiiiiiiii….fuiiiiiiii..descendo…bebí um poucooooo d’agua e o pavor tomou conta, no início. Tentei nadar…mas depois vi que não havia o que fazer, lembrei das orientações da equipe de descer de barriga pra cima, estilo corredeira, pois o curso da água desvia das pedras. E foi assim que fiz. Cheguei lá embaixo um pouco cansado por tentar nadar, que não é aconselhável em corredeiras. Graças a Deus, no fim deu certo, correu tudo bem. Bem na frente o caiaque de apoio estava apostos e já veio o bote e me resgatou..ufa..A equipe super treinada para essas situações.
Faz parte do esporte de aventura…ehehehe..Foi o que falei depois do acontecido. De início pensei que o rafting era mais tranquilo…só sabe quem cai…rs… é preciso ter noção do que é um rafting e seguir as orientações dos instrutores, adrenalina a milllll. 🙂
Quando já era por volta das 15hs aproximadamente, foi à hora do lanche no meio do rio. E nosso guia já abriu o armazenamento que leva no bote com comidas típicas (doce de buriti, uma farofa com castanha, rapadura, paçoca…). Achei super bacana. Paramos e ficamos lanchando e contemplando aquelas paisagens.
Hora de chegarmos ao nosso ponto final, mas antes passamos no belíssimo visual do encontro dos Rios Novo com o Rio Sono.
Ah!! falei o que trazer para o Jalapão no Post passado né? Agora o que trazer se for fazer o rafting:
roupas leves, fui de short e camisa, mas indico se puder vá com camisa manga longa e calça comprida que enxugue fácil(dri fit com proteção UV). O sol em cima do bote é de rachar a cachola;
quando tiver um tempinho rápido em cima do bote, sempre passar protetor solar;
calçado fiquei na dúvida de levar, mas é bom um que fique preso aos pés como tênis ou papete. Nunca tinha usado um papete, usei e gostei(não te larga nem se cair do bote…fui prova disso..rss..).
Essa foi nossa aventura do rafting…aguardem que tem mais Post da série #Jalapão !!!! Veja os outros Post da série:
*Os créditos das fotos/vídeos desse Post: Equipe Novaventura/Suzana Barros/Luzinete Bispo
A viagem ao Jalapão foi convite da ABRAJET – Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo. É bom salientar que os relatos e experiências são todas pessoais e imparciais.Realização:
ABRAJET/TOCANTINS Apoio:
Operadora para prática do rafting: Novaventura Companhia de Rafting do Jalapão. Rafael Moraes Cavalcante, telefone: (63) 9993-1978. Site: www.novaventura.com.br
Dudu que loucura .. muita aventura para mim !!! A natureza e a beleza do lugar deve compensar as mais de 6 horas descendo o rio … Muito corajoso!! Mas é lindo, acho que vale a pena! Beijos … Marcélia
Nem me lembre!!Poo rindo depois do acontecido é divertido, mas na hora é tenso…hahahaha….Precisa vir para conhecer o #Jalapão. Não precisa fazer o Rafting extremo, faça o light…eheheh…Valeu Brother..
Você tá brincando? Gelei aqui só de pensar nessa caída do bote hein… Aventura para lá de radical, show!
Ei Fábio, pensa ai numa aventura…kkkkkkk…super radical mesmo!!! Valeu..abraços… 🙂
Dudus, muito bom o texto. Parabéns!
Valeu Susi, pois vc foi a idealizadora dessa viagem!!! Obrigado…bjs.. 🙂
Dudu que loucura .. muita aventura para mim !!!
A natureza e a beleza do lugar deve compensar as mais de 6 horas descendo o rio …
Muito corajoso!!
Mas é lindo, acho que vale a pena!
Beijos … Marcélia
Marcélia muita aventura mesmo…rsrsrs….
Mas o Jalapão é um encanto. Lindo!! Valeu..bjão…:)
Revendo esse post, eu só lembro de ter rido litros quando me contou. Hauahuahahahaua
Nem me lembre!!Poo rindo depois do acontecido é divertido, mas na hora é tenso…hahahaha….Precisa vir para conhecer o #Jalapão. Não precisa fazer o Rafting extremo, faça o light…eheheh…Valeu Brother..